O que há @qui?

... textos da minha autoria (ou com os créditos devidos se não forem) ... imagens da internet (algumas fotos minhas) ... poesia em prosa (e prosa poética) ... links poéticos (outros não) ... as minhas músicas (também as tuas talvez) ... comentários (ou não) ... eu e o meu narcisismo... somente!

memóri@


No meu sonho ...
A praia estava deserta e a areia quente
Filtrada pelo calor dos corpos feitos um
 
Na minha cabeça ...
O brilho das estrelas era mais intenso
Reflectido nos olhos que se alimentavam
 
Naquele noite ...
Os olhos falavam o que as bocas não podiam
As mãos inventavam caminhos no corpo um do outro
 
Na minha pele está a memória do que não foi.

soltári@


 
 

Hoje acordei triste
Percebi que tudo o que se dá é pouco
Hoje acordei solitária
Mas acompanhada com pensamentos tristes
Hoje acordei assim
Sem querer reconhecer o porquê
De tanta tristeza solitária
Pergunto-me se eu não estiver cá amanhã
Alguém dará pela minha falta
Olho no espelho e percebo
Que nem mesmo eu estou cá

pres@

não tenham nunca pena de mim

que desde sempre amei assim

assim como quem nada mais tem

dispenso (agora) a dor de amar

o sofrer de alma amordaçada

já a nada me sinto obrigada

não me sinto presa a nenhum amor

pois "ninguém é de ninguém"

para mim o amor existe sempre

apenas por dois motivos

...por tudo e por nada!


@lexis
19outubro2012

ton@lidades

 
Digo a mim mesma que o desespero nada justifica.
A mágoa de ser abandonada é a mesma de quando se abandona?
A traição sente-se de igual modo quando se trai e quando se é traída?
Terá a dor mesmo assim tantas tonalidades?
A minha é simplesmente cinzenta. E a tua?
29Set2012
@lexis

Ninho V@zio


Gravinhas empoeiradas
Penas espalhadas pela casa
Lembrando-me a cada passo
O pássaro que já cá não está
As lágrimas ficam dentro do peito
Obrigo-me a recusar libertá-las
E sangro por dentro …
 
20set2012
@lexis

mur@lha


Estridentes ruídos
Silenciosamente sós

Sinónimo de solidão perdida
Escolhida
Vivida

Tolhida por ela estou eu
Sem saber para onde me virar
Quando tudo à minha volta cai

Construo mais muralhas
Que as que posso escalar

Tenho mais mágoas
Que as que quero ter

Sinto mais sentimentos
Que seria humano sentir

Vibrações de movimentos coloridos
Sem razão de aparentar algo mais


 
... e quase tudo se desvanece numa noite de paixão

fr@quezas


Fraqueza efémera dos dias vindouros

Traz-me a paz das noites sem sonhos


Soubera eu que fechando o coração

Sofredora por ninguém jamais seria

Nem lágrimas por mim choraria



Esperança vã de não voltar a penar

Por outra alma tão perdida quanto a minha

Fraqueza de me sentir assim tão só

Ou vontade de salvar outro além de mim?