Abraço-te em sonhos – o etéreo não se toca
Falo-te sem palavras e sei que me escutas
Com aquela certeza que só os levemente loucos têm
Pergunto-te o que duvido – em silêncio e só para nós
E respondes com sinais que só eu entendo
Abraçada estavas já pelo frio eterno de Morpheu
Naquela hora em que mesmo daqui a cem anos seria cedo,
No momento em que o calor de quem te ama de nada serviu.
A certeza de nada poder fazer deixa-nos inertes,
Entregues à duvidosa justiça que nos leva de nós
Quem nos deu o bem mais precioso que temos - a Vida!
Obrigada Mãe.