Já nada tenho
De verdadeiramente bom para partilhar
Já nada quero
De ninguém para mim somente
Quero apenas
O que a vida ainda tiver para me dar
Enquanto sinto
O fardo de tempos idos carregado nos ombros
Entre o muro da morte e a certeza da pouca vida
Que resta ao comum mortal que sempre serei
Há um caminho a percorrer
Curto e rectilíneo estando de mão dada com a vida
Longo e sinuoso que vai do berço até à urna
Pelo meio haverá um instante
Em que o amor já não chega
No entretanto haverá um momento
Em que tudo o que se diga é pouco
Quando esse dia chegar já não quero estar nem ser
Quero ir e desvanecer-me entre o pó das estrelas
Que me trouxeram e me vão finalmente levar
Nesse expirar longo e cortante
Deixarei sair finalmente tudo o que não disse
Em gotículas de vapor
Transformadas em lágrimas feitas estrelas cadentes
De verdadeiramente bom para partilhar
Já nada quero
De ninguém para mim somente
Quero apenas
O que a vida ainda tiver para me dar
Enquanto sinto
O fardo de tempos idos carregado nos ombros
Entre o muro da morte e a certeza da pouca vida
Que resta ao comum mortal que sempre serei
Há um caminho a percorrer
Curto e rectilíneo estando de mão dada com a vida
Longo e sinuoso que vai do berço até à urna
Pelo meio haverá um instante
Em que o amor já não chega
No entretanto haverá um momento
Em que tudo o que se diga é pouco
Quando esse dia chegar já não quero estar nem ser
Quero ir e desvanecer-me entre o pó das estrelas
Que me trouxeram e me vão finalmente levar
Nesse expirar longo e cortante
Deixarei sair finalmente tudo o que não disse
Em gotículas de vapor
Transformadas em lágrimas feitas estrelas cadentes
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