Num firmamento distante que não é o meu
O meu céu tem nuvens pairando como abutres
Talvez aprenda a voar e a espantar as aves
Estrelas solitárias num tom luminoso
Num longo sonho que não é o meu
O meu sono tem pesadelos curtos e certos
Talvez consiga serenar um dia sem pensar
Estrelas juntas apartadas por anos-luz
Num azul celestial que não alcanço
A minha cor é escuro noite cerrada
Talvez um dia os meus olhos vejam além
Estrelas reluzentes num espaço longínquo
Brilhando na noite tal como eu o não faço
O meu tom é preto matizado de cinzento
Talvez o meu fado seja juntar-me a elas
Talvez já...
Talvez!
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