Eu sou o ponteiro dos minutos
No relógio da minha existência
Passo pelo ponteiro das horas
Em momentos certos e mágicos
Quem passa pelo relógio
Que julgo vagamente ser eu
Segue depressa demais
Sem olhar a quem adianta
Talvez o ponteiro dos segundos
Trespassando os números
Fazendo constantes tangentes
Na vida assim como na morte
Seria talvez bom poder
Girar os meus ponteiros
Sempre no sentido certo
Num ritmo próprio de mim
Parar em minutos preciosos
Saltar segundos amargos
Impedir o toque da hora
Fingir que ela não passa
Parar o tempo ali mesmo
Naquele minuto de silêncio
Em que tudo se diz sem falar
Numa cúmplice troca de olhares
Acelerar o seu compasso
Quando o leito vazio chama
Supor uma noite numa hora
Na ilusão de tudo transformar
Julgar tudo um sonho cruel
Quando ao despertar
Tudo permanece igual
Até as horas no relógio...
Outubro/2000
No relógio da minha existência
Passo pelo ponteiro das horas
Em momentos certos e mágicos
Quem passa pelo relógio
Que julgo vagamente ser eu
Segue depressa demais
Sem olhar a quem adianta
Talvez o ponteiro dos segundos
Trespassando os números
Fazendo constantes tangentes
Na vida assim como na morte
Seria talvez bom poder
Girar os meus ponteiros
Sempre no sentido certo
Num ritmo próprio de mim
Parar em minutos preciosos
Saltar segundos amargos
Impedir o toque da hora
Fingir que ela não passa
Parar o tempo ali mesmo
Naquele minuto de silêncio
Em que tudo se diz sem falar
Numa cúmplice troca de olhares
Acelerar o seu compasso
Quando o leito vazio chama
Supor uma noite numa hora
Na ilusão de tudo transformar
Julgar tudo um sonho cruel
Quando ao despertar
Tudo permanece igual
Até as horas no relógio...
Outubro/2000
Publicado em porosidade etérea
imagem: Persistência da memória, Salvador Dali
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